@S ANARQUISTAS CONTRA GALICIA BILINGÜE

[eu]

A recente convocatória por parte de Galicia Bilingüe de uma manifestação em Compostela como final de uma carreira desde o seu nascimento há anos plenamente focada para devolver o poder parlamentar da Galiza ao PP, e a resposta lançada desde diferentes meios e coletivos, evidéncia uma problemática ao respeito da lingua que @s anarquistas galeg@s, fora de casos exepcionais, não acertaram a ver com lucidez, assí como a necessidade de uma postura diáfana por parte do anarquismo ante a aparição de organizações de corte fascista como GB e os intentos de recuperação nacionalista de qualquer oposição.

Sem irmos mui para trás no tempo, sim é necesário repasar qual a postura d@s anarquistas nos últimos tempos.

Vemos por um lado como em muitas ocasiões, de jeito acrítico e muito longe das tentativas integrais e radicais com que se deveriam analisar todas as problematicas, @s anarquistas têm reproduzido a posição do poder, mantendo-se na postura de privilegiar o uso do castelão sobre o galego, ou têm manifestado uma quase depreciativa indiferência, até o extremo de usos do galego anedóticos, residuais, quando não chegando à des-culturação que supõe textos ateigados de gralhas, que estes falantes nunca cometeriam em castelão.

Trás desta postura manifesta-se em muitas ocasiões um anti-nacionalismo que não é aplicável ao caso, e leva às anarquistas nesta tessitura a um paradoxal alinhamento com o nacionalismo espanhol. Necessário que fique tambem claro que são anarquistas como @s asinantes do cartaz à esquerda quem se mantêm nesta posição, mas não sempre. Tambem anarquistas com posturas claramente libertadoras, erram ao entender uma relação necesária entre lingua e nacionalismo, quando esta se da na verdade entre lingua e cultura e povo, aspeitos todos que deviam ser defendidos com afouteça pel@s anarquistas.

Mas noutro lado vemos como tambem os setores mais comprometidos do anarquismo sim apostam pelo galego como única forma de comunicação posível dentro da Galiza, e fa-no desde posturas muito críticas com o pensamento nacionalista, crítica desde a que há que entender o emprego geraliçado de normas como o padrão frente ao AGAL ou ILG, normas que se entendem tingidas de ideologismo e diferenciação fictícia, todo o qual é um debate aberto de mais para ser tratado cá.

Historicamente o anarquismo foi quem de perceber toda forma de opressão e de agir contra elas. O anti-militarismo, o ecologismo, a libertação sexual, a libertação da mulher, são exemplos claros, lutas nas que o anarquismo se desenvolveu até em momentos nos que a esquerda autoritária defendia visões antagónicas e enfrentadas.

Mas, pelos motivos que for, na Galiza não se estendeu esta visão à opressão cultural-idiomática. Choca, em quanto que num contexto como o galego é muito fácil entender o enfrentamento de classe refletido na oposição lingüistica, mas talvez este é o motivo pelo que o anarco-sindicalismo tem sido mais sensível.

No entanto, devia ser para o anarquismo uma questão fulcral a defesa da cultura própria de um qualquer território, mais quando se trata de uma cultura minoriçada e francamente ameaçada por uma força de poder que se coloca acima. Não se trata de defender a cultura galega frente a outra cultura, mas de defender a pervivência e existência da cultura galega ante uma ameaça do poder, e de defender as suas manifestações, entre elas a lingua.

Mas uma visão rápida ao que há por trás de Galicia Bilingüe devia situar definitivamente ao movimento anarquista. Desde o seu nascimento num liceo de Vigo, GB agiu numa dupla direção: por uma parte, jogar um papel decisivo como força de choque do nacionalismo espanhol na Galiza tendente à recuperação do poder político pelas direitas; por outra, atacar a existência da própria cultura galega lá onde está numa situação mais fraca e onde a proxeção do ataque é maior: nas crianças e na educação.

Assí, afirmamos que é necesária a resposta d@s anarquistas e ao tempo marcar uma distáncia clara com nacionalistas e independentistas, o que não significa questionar o seu direito a agir na direção que podam considerar conveniente.

É necesária em quanto que é um imperativo para o anarquismo a defensa das culturas. E é necesária em quanto que o anarquismo deve manter uma atitude beligerante com todas as manifestações opressoras, restritivas de direitos ou decididamente fascistas, como a que neste caso representa Galicia Bilingüe. É necesária tambem porque não seria bom que movimentos populares sofram uma recuperação desde a esquerda parlamentar, como temos visto fazer nos últimos anos nomeadamente ao BNG (lembrar: Nunca Mais, os lumes, Galiza non se vende, e não esquecer), e neste sentido as visões e análises anarquistas têm muito que aportar.

E é necesária porque o anarquismo é, ou devera ser, um movimento de emancipação integral, que debe dar sua visão e sua alternativa em todas quantas circunstáncias afetam às pessoas. Se ultimamente semelha que o anarquismo na Galiza se fundiu em um complexo que o leva a não se posicionar em questiões susceptiveis de ser assumidas, ou assumidas de facto, por outros movimentos políticos, esta é uma circunstáncia que haverá de ser combatida desde o próprio movimento, com a honestidade de incorporar leituras não surgidas de nós, e com a radicalidade analítica que tem caracteriçado ao anarquismo históricamente.

Publicado originalmente en galizalibertaria

[Orly]

Muy bueno el texto... ULTRANACIONALISTA! ¿Anarquistas? ¡¡¡Ni de broma!!!

[Aquitania]

El texto dice:

Assí, afirmamos que é necesária a resposta d@s anarquistas e ao tempo marcar uma distáncia clara com nacionalistas e independentistas, o que não significa questionar o seu direito a agir na direção que podam considerar conveniente.

Y eso que yo no hablo gallego...

No se pueden hacer críticas un poco más fundamentadas que tacharlo simplemente de ultranacionalista? Por qué?

[Orly]

"do anarquismo sim apostam pelo galego como única forma de comunicação posível dentro da Galiza" Esto es puro y duro fascismo. Un par de detalles, el texto no fué aprobado en ninguna organización libertaria, no fué debatido ni pasado por ninguna asamblea y habla en nombre de los anarquistas??? Yo soy anarquista y no tengo absolutamente nada que ver con semejante alarde de ULTRANACIONALISMO, por cierto Galiza libertaria... Os imaginais un portal España libertaria???? Y sobre lo de " ao tempo marcar uma distáncia clara com nacionalistas e independentistas" me suena al cura que se quita la sotana y el alzacuellos para convertir a herejes, soy anarquista no gilipollas!

[eu]

soy anarquista no gilipollas!

Ah, a veces es mejor dejarlo claro, no vaya a ser.

[estricalla]

Decir que el texto es "puro y duro fascismo" por que dice que (si no he comprendido mal) desde el anarquismo "hay que apostar por el gallego como única forma de comunicación dentro de Galicia" me parece un poco exagerado. Y de paso que son "ultranacionalistas", que "no son anarquistas ni de broma". No conozco a esas personas, ¿estás siendo justo con esas personas cuando a mi, que no las conozco, me dices que son "fascistas ultranacionalistas que no tienen nada de anarquistas"?

[Aquitania]

Un par de detalles, el texto no fué aprobado en ninguna organización libertaria, no fué debatido ni pasado por ninguna asamblea y habla en nombre de los anarquistas??? Yo soy anarquista y no tengo absolutamente nada que ver con semejante alarde de ULTRANACIONALISMO, por cierto Galiza libertaria...

Bueno, en tu mensaje anterior decías que no son anarquistas ni de broma, quizá eso es resultado de alguna asamblea u organización libertaria que debata quién es o no es anarquista?

Me releo el texto y no habla en nombre de ninguna asamblea ni organización, así que nadie les debe dar permiso, supongo.

Esto es puro y duro fascismo.

Fascismo es una palabra bastante fuerte para aplicarla a compañeros, pienso, y aún no he visto que des ningún argumento de por qué crees que lo son, ni de por qué es nacionalista su postura.

Os imaginais un portal España libertaria???

Otras organizaciones o grupos anarquistas mencionan la palabra España o español y yo no me rasgo las vestiduras por ello.

Sigues sin contestar a la pregunta de por qué son nacionalistas, Orly, y ahora añades el calificativo de fascistas. Por otra parte, todos tus mensajes están escritos únicamente en castellano... debería llamarte fascista por usar sólo una lengua? O lo de "fascista" vale sólo si esa lengua es diferente al castellano?

[p-ll]

Como se llama esto... déjà vu

[Comunista integral]

El texto es un buen soplamocos para mucho anarcoespañolista que anda suelto por ahí, y claro, en este subforo alguno de ellos tenía que picar, en este caso el inefable Orly.

[eu]

O texto original acompanha-se de várias imagens que exemplificam o dito:

Necessário que fique tambem claro que são anarquistas como @s asinantes do cartaz à esquerda quem se mantêm nesta posição, mas não sempre.

Levava este cartaz de anarquistas de Corunha:

Mas noutro lado vemos como tambem os setores mais comprometidos do anarquismo sim apostam pelo galego como única forma de comunicação posível dentro da Galiza, e fa-no desde posturas muito críticas com o pensamento nacionalista, crítica desde a que há que entender o emprego geraliçado de normas como o padrão frente ao AGAL ou ILG

ia com este cartaz da CNT de Compostela


Logo ia este cartaz do grupo Union Libertaria de Ferrol, exemplificando um uso nada ideolôgico do galego, mas totalmente natural

e logo esta outra imagem tentava sublinhar como se relacionam certas ideologias dentro do anarquismo com o uso de um idioma ou outro (é a portada de uma revista):

[Orly]

Por partes;
Para Estricalla, sí para mí todo aquél que pretenda uniformizar, imponer una cultura la que sea es un fascista, me da igual que sea el castellano, el gallego o el bereber, porque en Galicia hay una realidad que ni a los nacionalistas gallegos ni españoles les gusta, que se hablan varias lenguas.
Para Aquitanía, el encabezado del texto es @s anarquistas contra galicia bilingüe, por lo que habla en nombre de todos los anarquistas, y que yo recuerde en las organizaciones anarquistas y de esto sé bastante que llevo muchos años militando, las decisiones se toman SIEMPRE asambleariamente, por eso sí es importante denunciar que este texto no está aprobado de forma asamblearia ni participativa, es puro autoritarismo. Sobre mi reflexión la repito de nuevo, ¿sería posible un portal españalibertaria??? No seamos cínicos los mismos que crearon ésa página patriotera pondrían el grito en el cielo, las dos varas de medir... Podemos denunciar al nacionalismo español pero nunca al nacionalismo gallego, vasco o catalán ¡A sus órdenes AR! Tercero hablo en castellano porque ésta página no es exclusivamente del ámbito de galicia y, fíjate tú, yo hablo un idioma para comunicarme no para hacer alardes patrióticos...
Para Comunistaintegral ¿no te habían expulsado? De todas formas gracias, siempre es un placer recibir indicaciones de un comunista de cómo debemos de pensar y actuar los anarquistas... Siempre a sus órdenes MI COMANDANTE!

[eu]

para mí todo aquél que pretenda uniformizar, imponer una cultura la que sea es un fascista, me da igual que sea el castellano, el gallego o el bereber, porque en Galicia hay una realidad que ni a los nacionalistas gallegos ni españoles les gusta, que se hablan varias lenguas.

Por favor, analisis de las asimetrias en lugares donde compiten varias lenguas. Para que no haya dudas elegimos una realidad que vivimos desde posiciones opuestas, Galiza, y una que no vivimos, Finlandia y los territorios sueco-parlantes. Recuerda que eres anarquista, no gilipollas.

el encabezado del texto es @s anarquistas contra galicia bilingüe, por lo que habla en nombre de todos los anarquistas

Es un texto de opinión aparecido en una web. Supongo que querrá manifestar su opinión sobre la que debería para el autor ser la posición de los anarquistas. Hablaría en nombre de todos los anarquistas, frase que es una de las más autoritarias que he escuchado en años, si en lugar del título, la firma fuese Tod@s @s anarquistas. Recuerda que eres anarquista, no gilipollas.

que yo recuerde en las organizaciones anarquistas y de esto sé bastante que llevo muchos años militando, las decisiones se toman SIEMPRE asambleariamente,

Recuerda que eres anarquista, no gilipollas, por lo que te debería quedar muy clara la diferencia entre manifiesto y artículo de opinión.

por eso sí es importante denunciar que este texto no está aprobado de forma asamblearia ni participativa, es puro autoritarismo.

Entonces, y recordando que eres anarquista y no gilipollas, toda manifestación de pensamiento individual es autoritarismo.

No seamos cínicos los mismos que crearon ésa página patriotera pondrían el grito en el cielo, las dos varas de medir... Podemos denunciar al nacionalismo español pero nunca al nacionalismo gallego, vasco o catalán

Podias tener un poquito de respeto por los compañeros de Ferrol, muchos de ellos de esa organización en la que dices militar, y que de hecho, aunque yo no pueda decir que comparto sus lineas, solo por sus planteamientos y HECHOS tan claramente anti-autoritarios, están muy por encima de ti. Ah, pero tu eres anarquista y no gilipollas, claro, porque eso no te enteras de quien llevamos años enfrentando el nacionalismo, en todos los lugares y momentos. Ah, no espera, que tu llevas años militando por eso no sabes ni la media de lo que se cuece.

[estricalla]

Tengo poco que añadir a lo que dice eu. Por un lado que no es lo mismo opinar que "los anarquistas en Galicia deberían de expresarse en gallego" que "imponer una cultura", si acaso será "imponer una lengua"

Por otra parte, opinar, es decir en este caso, pretender seducir mediante la palabra a otras personas, no es imponer nada.

Y finalmente Orly para ti fascismo puede ser lo que quieras, como si le llamas a la mesa, silla, y al lápiz, bicicleta. Pero el fascismo es una ideología determinada. Y mira que se ha explicado veces en este foro... todos, seguro que todos conocemos a compañeros que tienen dejes autoritarios, pero de ahí a ser fascista van un trecho.

No infantilicemos los debates.

Y Orly, opinar eres muy libre de opinar lo que quieras, pero me parece fuera de lugar en este foro que descalifiques e insultes a otros compañeros del modo que lo haces. A ti no te han insultado con ese texto, simplemente opinan, A ver si el autoritario o fascistoide vas a ser tú.

Un apunte: de los carteles que adjuntas eu, el de anarquistas de Corunha me parece no ya un tanto homófobo, sino de absoluto mal gusto. Y qué pasa ¿qué está mal chupar pollas? ¿es una polla que cierra bocas? ¿ese concepto tienen los chicos de su polla, que está para cerrar bocas? ¿o es una polla para castigar? Los del colectivo si son chicas ¿qué piensan? y si son chicos ¿qué piensan? Te lo digo por si los conoces, que piensen un poco en que ese tipo de propaganda no tiene ni gracia alguna ni sentido.

[Orly]

Justificando lo injustificable... El título del articulito es clarito, sino se entiende como una imposición por parte de algunos listillos es porque no se quierer o se tiene mucha, demasiada cara. No, no es un articulo de opinión, no va firmado por ninguna individualidad y no es un articulo personal. El articulo pontifica, decide, impone, no da lugar a réplica, y decide cual es la opinión de lo anarquistas. Y repito hasta la saciedad, no fué aprobado utilizando métodos libertarios, los cuales recuerdo que son tan importantes como La Idea, en el anarquismo el fin no justifica los medios. Para un nacionalista el echo de aprobar un texto unilateralmente y sin derecho a ser debatido puede valerle, a un anarquista no, nunca. Resulta curioso un detalle, el de que para estos supuestos libertarios su fin, la lengua, la patria... Justifica cualquier método. Y lo aplican sin ninguna vergüenza. Por cierto, el articulito está escrito en portugués y en galicia ni los nacionalistas utilizan el portugués, ni la bng, ni la cig, ni la fpg, ni la cut... Sólo los ultranacionalistas, los ultraconservadores que quieren volver a la edad media hacen alarde de semejante barbaridad. Por eso cuando veo escrito un articulo en galicia en portugués ya sé quien es mi interlocutor, un ultranacionalista, es decir, lo más alejado al ideario libertario que hay por estas tierras.

[Orly]

Ah EU, se me olvidaba, no no soy gilipollas, y tú lo sabes muy bien, precisamente por eso a mi no me cuelan un texto nacionalista por mucho que introduzcan el término anarquista hasta la saciedad en él. No cuela. Ni a mí ni a muchos compañeros que ya estamos empezando a estar hartos de la impunidad de ciertos elementos nacionalistas empeñados en Nacionalizar al movimento libertario.