Desertizaçom do agro galego / Desertización del agro galego.

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Sabot
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Desertizaçom do agro galego / Desertización del agro galego.

Mensaje por Sabot » 31 Ene 2005, 17:25

Desertizaçom do agro galego
Três mil exploraçons leiteiras fechadas em 2004

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Frente aos cánticos do progresso e a modernizaçom capitalista e os supostos benefícios da integraçom do nosso país na Uniom Europeia, a crua realidade: 12.400 galegos e galegas venhem de abandonar o agro ao longo de 2004, ao tempo que se encerravam mais de 3000 exploraçons lácteas. Os dados partem dumha fonte nada suspeitosa de questionar o modelo de desenvolvimento, como é o sindicato agrário Unions Agrárias, vinculado ao PSdeG-PSOE, que onte apresentava um informe na capital galega sobre a produçom leiteira em 2004.

O fotograma do acontecido o ano passado nom nos achega, contodo, informaçom suficiente para alviscar a magnitude do processo. Digamos para centrarmo-nos que, há agora exactamente 50 anos, em 1955, existiam na Galiza administrativa 683.056 galegas e galegos a trabalhar no agro. O processo de liquidaçom dos sectores produtivas agrários derivava –com particular velocidade após o ingresso na Comunidade Económica Europeia (CEE)- num encerramento maciço de exploraçons leiteiras e a queda do emprego agrário –menos de 100.000 postos de trabalho em 2003-, nom reabsorvido por outros sectores produtivos que também sufrírom diferentes medidas de reconversom.

Assim, encontramo-nos com que, em 2004, o número de granjas é apenas de 20.861, encerrando-se exploraçons nos últimos anos a um ritmo aproximado de 8 granjas diárias. Como um reflexo mecánico do anterior, o emprego agrário também caiu em picado, sendo em 2003 menos de 100.000 os galegos e galegas a trabalhar no agro e projectando-se que, ao ritmo actual, para 2010, apenas 54.000 pessoas podam viver do trabalho no campo. Aliás, segundo afirmava o Laboratório Interprofissional Galego do Leite (Ligal) em Fevereiro passado, as normativas de qualidade europeia farám com que, no prazo de qautro anos, outro 20% destas granjas superviventes também desaparezam.

Junta olha um “irreversível processo de modernizaçom”

Embora estamos perante a decapitaçom programada dum dos principais sectores produtivos da naçom e um processo de destruiçom maciça de emprego nom recuperado em outros sectores, o titular de Agricultura da CAG José Antonio Santiso assegura que “os abandonos e a diminuiçom das exploraçons nom se correspondem com um descenso da produçom e das cabeças de gando e formam parte do irreversível processo de modernizaçom da agricultura galega”. Idêntica perceiçom mantenhem sectores de opiniom supostamente esquerdistas que, como o urbanista Daniel Pino, inspirador do PGOM viguês da mao do BNG, ou Manuel Lago, membro do Gabinete Económico de CCOO, acreditam que “devem desaparecer muitos núcleos de povoaçom rural”.

Modernizaçom e progresso som, ao longo deste processo que aponta para a impossibilidade da soberania alimentar e a imposiçom dum consumo maciço de produtos pre-fabricados polas potências centrais da UE e Estados Unidos, as duas coarctadas ideológicas com que se leva avante a destruiçom da economia produtiva nacional e um absoluto desequilíbrio demográfico e económico do nosso território.

Aliás, destaca nas estatísticas a falsidade de estarmos perante umha concentraçom em poucas granjas dumha produçom leiteira modernizada. Segundo outro informe apresentado por Unions Agrarias e UPA em 2004, também é incorrecto afirmar que no processo sobrevivem aquelas exploraçons galegas de maior tamanho e quota de produçom e “as que soubérom modernizar-se”. Indicam que o encerramento maciço de granjas afecta de modo notável àquelas que superam o limite teórico de rendabilidade, tenhem um importante investimento em quota e modernizárom os seus sistemas de produçom em campanhas passadas. Concretamente som 432 os gadeiros da CAG com quota alta de produçom –de 75.000 a 200.000 quilos- que tivérom que deixar a produçom na campanha 2003-2004.

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