Na galiza em galego

Galiza-Portugal, País Leonés (Llión, Zamora, Salamanca), Extremadura, Miranda.

Convocatorias Occidente
Avatar de Usuario
regue
Mensajes: 2069
Registrado: 30 Mar 2005, 01:33
Contactar:

Re: Na galiza em galego

Mensaje por regue » 05 Mar 2009, 10:16

Gelo escribió:Resposto ao que dixeche noutro fio; para mim o software livre (SL) nom tem nada de revolucionário.
De primeiro, dizer que, e sonará estranho, mas falar em termos de revolucionario soname arcaico e rimbombante. :roll:
Gelo escribió:Outra cousa é que nas actuais condições do capitalismo pode cumprir um labor positivo para a auto-organizaçom social (e a emergência de novas burguesias a legitimitar o capitalismo com mais e melhor ánimo).
Penso que todas as ferramentas que pormovem a autogeraçom de conhecemento, informaçom som um ponto a favor da gente e da auto-organizaçom, ainda que nem nos decatemos disso no actual marco social.

Gelo escribió:Quero dizer, o capitalismo é umha realidade histórica e política e de natureza recuperadora (todo se pode comprar e vender ou gestionar no Estado). Outra cousa é que podemos criar condições para a auto-organizaçom social; isso é que é interessante, positivo, por limitado e contraditório que for, queremos ir além dá lógica do Capitariado Internacional. De nom sabermos fazer isso ficamos na impotência com frases feitas e/ou a sentirmos-nos culpad@s por cumplicidade com o capital-Estado. Passo bem disso.
Concordo totalemente polo que comento mais acima.


Gelo escribió:O ponto 2 nom é invento meu e nom parte de critérios libertários, é simples pragmatismo do sr. Penabade (o promotor), só que tem algo que pode ser utilizado para minimizar a identidade dumha comunidade com o Estado-Naçom e, potencialmente, artelhar outros vínculos sociais,SI!.
ummm, gostaria de saber mais sob o modelo, ou mais, sob a sua aplicaçom pràctica.
Gelo escribió:O trabalho de ter umha visom que saiba fazer sinergias e coesom da auto-organizaçom social é complicado. Por exemplo, o "Modelo Burela" nom se poderia aplicar em determinados bairros de Vigo ou Ferrol que parecem feitos para escaralhar os laços comunitários da gente. Anarquistas e marxistas estivérom enfrentados por causa deste tema na Catalunha pois que o movimento libertário nom queria uns bairros em que dessarraigar o indivíduo para lhe dar a identidade de simples operário tal como queriam determinados revolucionários e a burguesia menos paternalista. O certo é que ao dia de hoje o bairro de "Gracia" é bem mais vivo e integrador (para as diferentes identidades populares) que outros de Barna. Penso que os centros sociais reintegratas deveriam saber isto, é mesmo interessante saber que o ML serve para questões bem práticas.
Bom, as politicas municipais para desestructurar os bairros som, sem dúbida uma pedra no sapato para trabalhar mas tampouco podemos cair na impossibilidade de actuar por causa dessas politicas.

No caso de Gracia que comentas, nom concordo. No bairro de Gracia ha uns mundos paralelos que apenas interactuan entre si:

1.- Erasmus e güiris (dende os paseantes ate xs que moran lá un tempo...porque está na moda).

2.- Vecinhxs de toda a vida.

3.- Gente que vai ao bairro a sair de festa, polos garitos chics ou polo que seja...

4.- E pessoas que forom morar lá porquê ha uma mistura entre redes sociais de locais e espaços diversos, e antigos rumores de bairro popular...

De Catalunya penso que podemos aprender bué, mas tomando em consideraçom outros modelos que nom sejan "barnacentristas" ;) Ja dentro de BCN há outros bairros mais populares, tipo Sants, que tenhem a sorte de nom "tar na moda".

Gelo
Mensajes: 27
Registrado: 23 Feb 2009, 14:51
Contactar:

Re: Na galiza em galego

Mensaje por Gelo » 05 Mar 2009, 15:30

Levas razom, pugem o exemplo de Gracia porque é conhecido mas as modas podem ser terríveis. Referia-me à relaçom de planificaçom arquitectónica e convívio social. A vida social num bairro de edifícios de 12 andares é diferente do que outro como Gracia (edifícios baixos, arquitectura "afectiva"...) e daí o confronto entre marxistas e anarquistas sobre a questom arquitectónica que tem a ver sobre diluir ou fazer finca-pé nas diferenças entre cidade / rural, identidade, etc. O das redes sociais nom me referia tanto ao mundo "alternativo" e "cosmopolita" quanto à integraçom da comunidade cigana, o respeito da vizinhança polas suas ruas e como as adornam nas festas e outras cousas que talvez nom se valorem muito (nom hai bandeiras nem discursos ideológicos ou "fixes" aí).

De resto, penso que já sabes tanto do "Modelo Burela" coma mim, bem que eu quero saber mais e, sobretodo, pôr-me em contacto com gente que esteja interessada na criaçom de identidades integrativas a fugir das frases feitas por muito carinho que tenham pola sua ideologia.

Outra cousa, possívelmente vai haver rebúmbio polo tema do idioma na Galiza. O novo presidente autonómico, sr. Feijoó, já dixo que vai eliminar qualquer ensino em galego. http://chuza.org/historia/feijoo-se-aca ... alescolas/ É curioso porque o que começou a ser um dicurso contra a "imposición" do galego derivou em que aqueles pais e mais que quigerem o galego nom podem exigir à administraçom um ensino paralelo, conclussom: o galego desaparece numha aliança ideológica entre individualismo neo-liberal e planificaçom estatal (mas desaparece por outras razões, é claro).

Enfim.
A natureza não faz milagres http://pacienciasdeanimal.blogspot.com/

Responder